segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Aluno a distância vai melhor no Enade

Em 7 de 13 áreas onde comparação é possível no ensino superior, alunos de curso a distância superam demais estudantes. Levantamento do exame nacional mostra que vantagem nos primeiros anos de curso é ainda maior: 9 entre 13 áreas de ensino.
A educação a distância, no Brasil, ainda é vista com desconfiança por boa parte da sociedade. Os primeiros resultados no Enade (exame do MEC que avalia o ensino superior) dos alunos que ingressaram em cursos superiores com essa modalidade de ensino, no entanto, mostram que, na maioria das áreas, eles estão se saindo melhor do que os estudantes que fazem o mesmo curso, mas da maneira tradicional.
Pela primeira vez desde a criação do Enade (2004), o Inep (órgão de avaliação e pesquisa do MEC) comparou o desempenho dos alunos dos mesmos cursos nas modalidades a distância e presencial.
Em sete das 13 áreas onde essa comparação é possível, alunos da modalidade a distância se saíram melhores do que os demais.
Quando a análise é feita apenas levando em conta os alunos que ainda estão na fase inicial do curso -o Enade permite separar o desempenho de ingressantes e concluintes-, o quadro é ainda mais favorável ao ensino a distância: em nove das 13 áreas o resultado foi melhor.
Nesses casos, turismo e ciências sociais apresentaram a maior vantagem favorável aos cursos a distância.
Geografia e história foram os cursos em que o ensino presencial apresentou melhor desempenho.
A análise só dos concluintes ainda é limitada porque apenas quatro áreas de nível superior -administração, formação de professores, matemática e pedagogia- já têm concluintes em número suficiente para que seja tirada uma média e comparada com a dos demais.
Entre os concluintes, o melhor desempenho para estudantes a distância foi verificado em administração e matemática, enquanto em pedagogia e formação de professores o resultado foi inverso.
Apesar de bem aceita em outros países, a educação a distância -em que a maior parte do curso não é realizada em sala de aula, com um professor- ainda não deslanchou no Brasil.
Quando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, sinalizou o incentivo dessa modalidade -regulamentada dois anos depois pelo governo federal- alguns especialistas esperavam um crescimento acelerado, afinal, o Brasil tinha -e ainda tem- uma imensa população sem nível superior espalhada por um território vasto. Não foi isso, porém, o que aconteceu.
Segundo o último Censo da Educação Superior do MEC, relativo a 2005, havia apenas 115 mil alunos matriculados em cursos de graduação a distância -o total de universitários foi de 4,5 milhões.O censo mostra que os cursos despertam pouco interesse. Em 2005, foram oferecidas 423 mil vagas, mas apenas 234 mil estudantes se inscreveram em processos seletivos e, desses, somente 127 mil efetivamente ingressaram nos cursos.

domingo, 28 de outubro de 2007

O professor do futuro

Numa pesquisa de opiniãoda Universidade de São Paulo sobre o futuro do ensino superior, uma parcela expressiva de alunos -18%- disse acreditar que o professor tem os dias contados. Não conseguiria sobreviver às novas tecnologias, perdendo a guerra contra as máquinas. Essa visão radical, digna de filme de ficção científica, está ancorada na crença de que os novos meios de captação e transmissão de dados vão mudar o jeito como ocorre o aprendizado. O levantamento foi conduzido pela Escola do Futuro, laboratório de tecnologia educacional da USP, com base numa amostragem de 280 alunos de comunicação, administração, economia, psicologia, engenharia, direito, medicina e educação. Nos cenários imaginados, a pesquisa revela, por tabela, medos, frustrações e esperanças da elite universitária brasileira. É generalizada a convicção de que a aprendizagem será contínua ao longo da vida (98%); muitas das aulas serão dadas à distância (62%), o aluno poderá montar seu próprio curso (55%), ferramentas como TV, vídeo e teleconferência serão primordiais (55%). Por consequência, as salas de aula não teriam lugar físico específico (41%). A partir dessas constatações, natural que uma fatia considerável suponha -e, diga-se, com uma boa dose de razão- que, no futuro, o diploma perderá importância. Afinal, o estudante iria aprender mesclando experiências profissionais, ajudado por múltiplos mecanismos espalhados pelos mais diversos locais. "Há uma sensação de que tudo, ou quase tudo, vai ser diferente", afirma Oriana White, professora de marketing e responsável pelo levantamento. O futuro, aliás, já é passado. Já está funcionando, baseada na USP e envolvendo várias universidades dentro e fora do Brasil, a chamada "Cidade do Conhecimento" - uma rede de comunicação on line que une estudantes e profissionais. Independentemente de qualquer cenário que possa parecer ficcional, a imagem do professor tradicional, aquele das aulas expositivas, não é das melhores. Os alunos foram indagados sobre qual a melhor forma de aprender: 31% apontaram as aulas expositivas. Empate com quem prefere "estudar sozinho em casa ou na biblioteca" (30%). Em seguida, deu "trabalhos em grupos/seminários" (20%), e, depois, "pesquisas práticas" (14%). Ou seja, a minoria vê no professor expositivo o melhor caminho para o saber. São nítidas, na pesquisa, a insegurança diante da velocidade da produção do conhecimento e a percepção de defasagem da escola com a realidade. O principal anseio é que diminua ou desapareça a diferença entre a profissão, submetida a velozes mudanças, e a sala de aula. No caso da USP, por exemplo, onde foi realizada a pesquisa, pode-se ver a educação do futuro não apenas dentro, mas, especialmente, fora de seus mais requintados laboratórios. A universidade desenvolve uma fértil experiência de composição de seus programas de extensão para que os alunos atuem na comunidade, o que vai da alfabetização de adultos, apoio a escolas na periferia e assessoria tecnológica a pequenos e microempresários a incubadoras de empresas. O papel da Coordenadoria Executiva de Cooperação Universitária e Atividades Especiais (Cecae) é fazer com que os alunos de diferentes faculdades trabalhem juntos, cada qual utilizando seus conhecimentos, nas mesmas tarefas. Ajudar uma escola da periferia pode envolver desde a Faculdade de Educação, passando pelos arquitetos, médicos, engenheiros, físicos, químicos, biólogos. Investe-se nas instalações, no currículo, na formação dos professores e na saúde dos estudantes e de seus familiares. Um dos mais importantes cursos de administração do país, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, montou um núcleo para aproximar prática e teoria. Esse núcleo tem como missão investigar casos concretos de administração e repassá-los aos alunos e professores. Investigam-se, ao mesmo tempo, novos mecanismos de transmissão de dados. Nessa aproximação entre saber e fazer está o valor das chamadas empresas juniores das faculdades, que projetam os estudantes nos desafios profissionais. E também o valor das faculdades que conseguem atrair para suas fileiras professores bem-sucedidos em suas carreiras, capazes de compartilhar experiências. É um equívoco imaginar que a universidade do futuro será aquela que melhor lidar com as máquinas. Bobagem. A boa escola será aquela que submeter seus alunos à maior quantidade possível de experimentações e pesquisas, nas quais o professor desempenhe o papel de facilitador. Aulas expositivas, de fato, podem perfeitamente estar em um arquivo na internet, acessíveis a qualquer um. O professor, portanto, passa a ser ainda mais importante na seleção das informações essenciais. retirado de http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/gilberto/gd050801.htm

terça-feira, 23 de outubro de 2007

NTE finaliza curso para melhor idade com sucesso total

O curso “clicando com a melhor idade” teve como objetivo a inclusão digital de pessoas do grupo da terceira idade e aconteceu entre os meses de setembro e outubro com sucesso e participação ativa de idosos residentes em Santo Antonio de Jesus. O curso era aguardado com expectativas pelos participantes desde a abertura das inscrições e teve duração de 5 (cinco) semana e carga horária de 40 horas e foi ministrado pela multiplicadora Rita Matos. Estamos com mais um curso desta modalidade previsto para novembro no turno da tarde. As inscrições estão abertas!

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Uso da web não chega a 30% dos brasileiros

29 de maio de 2007
Acesso à internet está em menos de 20% dos lares no país e metade dos brasileiros nunca ligou um PC. Uma pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, o Cgi.br, aponta crescimento do uso da internet no país, porém em ritmo lento. A maior parte dos brasileiros (54,5%), por exemplo, nunca operou um computador. O mesmo estudo diz que 67% dos brasileiros nunca acessaram a internet. Segundo o estudo, o uso da web é freqüente só nas casas onde o chefe da família (pessoa de maior renda) ganha ao menos R$ 1,8 mil. Entre todas as classes, o PC está presente em 19,6% das residências brasileiras. Só em 14,49% das casas, existe um PC com acesso à web. A penetração da web nas residências é maior no sul (17%) e sudeste (18,7%) e menor no nordeste (5,5% dos domicílios). Dentro do universo de usuários domésticos, a esmagadora maioria usa um desktop para navegar (98%) e só 3% usam notebooks. Quanto a velocidade de conexão, o método mais comum é o dial-up, que responde por 49% dos acessos domiciliares. Outros 28,6% usam DSL, 6% usam cabo, 4,8% acesso por rádio e 0,7% de satélite. Entre as pessoas que navegam na internet, a maior parte delas o faz em casa (40%). Cerca de 30% usa LAN houses e cybercafés para ver e-mails e ler notícias. Outros 24% tem acesso só no local de trabalho e 15% nas escolas onde estudam. Somente 3,5% dos usuários usam telecentros públicos. O estudo aponta ainda que a maior parte dos brasileiros tem dificuldades para compreender o funcionamento da internet. O primeiro obstáculo é o uso de um PC, algo que metade da população nunca fez. O estudo revela que só 28% dos brasileiros declaram saber usar a internet para fazer pesquisas em um mecanismo de busca e apenas 19,8% dos entrevistados afirmam saber como mandar um e-mail. Dentro do universo dos usuários regulares de internet o principal uso é para fazer pesquisas escolares e de trabalho, conversar em chats, comunicadores instantâneos e enviar e ler e-mails. Neste universo,12% afirmam que usam a web para acessar serviços públicos, como consultar seu CPF, enviar declaração de imposto de renda, inscrever-se para cursos e concursos públicos.

MEC adota regras rígidas para o ensino a distância

Regras rígidas vão controlar a abertura e o reconhecimento dos cursos de graduação a distância que, atualmente, atendem 575,7 mil estudantes em 205 cursos em todo o País.
As instituições que não cumprirem as novas exigências do Ministério da Educação (MEC) serão descredenciadas e impedidas de atuar no segmento.As avaliações vão começar pelas 150 instituições que aguardam autorização. Serão três tipos: uma para as instituições, outra para os cursos e a terceira para os pólos regionais.
Como nos cursos presenciais, as instituições terão que atingir conceito 3, numa escala de 1 a 5, para obter o credenciamento.
Padrão de qualidade
O secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, afirma que a mudança pretende aperfeiçoar o sistema, assegurando padrão de qualidade. "Quem faz curso a distância não é um aluno de baixa qualidade. Ele tem que ter a mesma estrutura oferecida aos dos cursos tradicionais", diz.Todas as instituições serão avaliadas a partir deste ano. "Ou elas se enquadram nas novas regras ou seus cursos serão fechados", avisa. Se isso acontecer, alunos serão transferidos para outras instituições.
Pela primeira vez serão exigidos dos pólos presenciais bibliotecas, laboratórios de Informática em rede, laboratórios de Química, Física e Biologia e salas de estudo. Os tutores (professores dos pólos) deverão ter formação universitária.
Para os alunos, as novas exigências manterão o bom nível dos cursos. "Se não houver controle, nós somos prejudicados, pois as pessoas acham que os cursos são todos iguais", diz Fabiano de Oliveira Moura, 27 anos, que estuda Matemática no pólo de Nova Iguaçu do Centro de Educação Superior a Distância do Estado, que reúne as universidades Uenf, Uerj, UFF, UFRJ e UniRio.
Números crescentes
Mais de 2,2 milhões de alunos se matricularam em cursos a distância ano passado, segundo o Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (Abraed). Ou seja, um em cada 80 brasileiros. E o número de instituições autorizadas ou com cursos credenciados cresceu 36% de 2004 para 2006. E o de alunos aumentou 150%. De 6.430 vagas em 2000, a oferta em cursos a distância saltou para 187.828 em 2004.Além da quantidade, há qualidade. Os alunos que ingressaram em cursos superiores a distância se saíram melhor que os estudantes dos cursos tradicionais em 7 das 13 áreas universitárias avaliadas pelo Enade.
A aluna de Matemática Cecília Miranda, 38 anos, que cursou até o 6º período de Enfermagem na UFRJ, diz que o pólo do Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cederj) em Nova Iguaçu não deixa a desejar para a UFRJ: "O nível é alto". Lá, há cinco laboratórios dois de Física e um de Informática.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

70% dos formandos rejeitam carreira de professor segundo o MEC

Mais de 70% dos formados em Licenciatura no País não trabalham como professores nas escolas brasileiras. Estudo inédito feito pelo Ministério da Educação (MEC) mostra que, com exceção das áreas de física e química, existem mais licenciados do que a demanda para dar aulas em todas as salas de 5ª a 8ª série e do ensino médio. Cerca de 1,2 milhão se graduaram como potenciais professores nos últimos 25 anos e o crescimento nesse contingente desde 2001 foi de 66%. Mas eles não querem ir para as salas de aula. A valorização da profissão, minguou com a expansão de estudantes nas escolas públicas brasileiras na última década. Em julho, o Conselho Nacional de Educação (CNE) chegou a divulgar um estudo que falava em "apagão" de professores, já que o País teria uma déficit de 246 mil profissionais. A pesquisa do MEC, agora, mostra números diferentes. A demanda para cobrir todas as escolas de 5ª série ao ensino médio do Brasil é de 725.991 docentes e há 1,4 milhão em exercício. "Havia incorreções no estudo do CNE, não faltam professores e sim faltam professores licenciados para as áreas específicas", diz o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais do MEC (Inep), Dilvo Ristoff. Ou seja, há profissionais formados em outras áreas ou mesmo professores de disciplinas diferentes dando aulas nas salas que estariam abandonadas. Em Física e Química existem, respectivamente, 6 mil e 8 mil professores licenciados, mas são cerca de 60 mil trabalhando em cada uma das áreas. Portanto, cerca de 90% de quem ensina essas disciplinas não tem a formação adequada para isso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo reitrado de http://br.noticias.yahoo.com/s/15102007/25/manchetes-mec-70-dos-formandos-rejeitam-carreira-professor.html

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

NTE / 04 Abre inscrições para cursos de informática

O NTE / 04- Santo Antonio de Jesus esta disponibilizando vagas para cursos de informática instrumental a professores da Rede Municipal no turno matutino e curso de informática básica a terceira idade no turno vespertino. As inscrições começam terça-feira, 16/10 e vão até sexta-feira, 20/10. Os cursos terão inicio dia 24/10, terça-feira.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Computador decifra segredo do sorriso da Monalisa

Monalisa, pintada por Leonardo Da Vinci, era uma mulher
83% feliz,
9% enojada,
6% atemorizada
e 2% incomodada
De acordo com uma análise feita por um computador da Universidade de Amsterdã, na Holanda. Um programa de "reconhecimento de emoções" foi empregado na obra realizada no século XV pelo artista italiano para tentar "revelar" o famoso sorriso da mulher retratada, um dos maiores mistérios da arte mundial.
Agora, graças ao computador holandês, o segredo de "La Gioconda" (o outro nome do famoso retrato) estará ao alcance de todos que lerem o próximo número da revista científica britânica New Scientist, no sábado.
O algoritmo, desenvolvido em colaboração com a Universidade de Illinois (Estados Unidos), tenta determinar os sentimentos que experimenta uma pessoa através da análise de seus traços faciais, como a curvatura dos lábios ou as rugas dos olhos.