domingo, 30 de setembro de 2007

Números da EAD cresce no Brasil

O número de matriculados em cursos superior a distância no Brasil aumentou 151% em três anos. O crescimento se deu, sobretudo, no Norte e no Centro-Oeste, onde há menos universidades. Outra pesquisa feita pelo INEP (Órgão de avaliação e pesquisa do MEC) mostra que, em geral, os alunos dessa modalidade de ensino, que assistem às aulas pela internet, se saem melhor nos exames do que os que freqüentam os bancos escolares nos mesmos cursos. Crescimento no número de matrículas. Brasil - 151% Região Sudeste - 48% Região Nordeste - 55% Região Norte - 338% Região Centro-Oeste - 478% Região Sul - 200% Fonte: Veja - Ed. 2026. Ano 40. Nº37

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Cursos gratuitos para comunidade!!!

NOTÍCIAS NTE/04 O NÚCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL DE SANTO ANTONIO DE JESUS OFERECE CURSOS PARA A COMUNIDADE E PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO. O NTE/04 abre inscrições para Cursos de Informática Básica, com início previsto para 08/10/2007. Serão mais duas turmas com dez vagas cada. Atenção para as informações: Turma 1 – Público: Professores da Rede Municipal - 10 vagas. CH – 40 horas total, na forma modular. Turno – matutino : 8:30 às 10:10 Turma 2 – Público: Jovens ingressando no mercado de trabalho – 10 vagas. CH – 40 horas total, na forma modular. Turno – matutino : 8:30 às 10:10 Inscrição e maiores informações no NTE/04 Fone: 75 36316710

domingo, 23 de setembro de 2007

Pesquisar é preciso

Artigo de Prof. Joseph Razouk Junior
Pesquisar: palavra freqüente em muitos meios profissionais e na escola. Nas famílias, ela também aparece em situações diversificadas: na hora de comprar um tênis novo para o filho, pesquisamos os preços. Se vamos trocar as cores das paredes da casa, pesquisamos em que a cromoterapia pode nos ajudar. Assuntos diferentes de nosso dia-a-dia ou que exijam de nós mais informações pesquisamos na Internet. Enfim, pesquisar nunca esteve tão presente na linguagem contemporânea como atualmente. Mas o que realmente significa pesquisar? Como podemos ajudar os filhos na pesquisa escolar? Como orientá-los para que a pesquisa seja realmente um aprofundamento e não uma “pescópia”? Essas questões são fundamentais para serem discutidas com os filhos no ambiente familiar ou ainda para serem refletidas entre os professores, pois o assunto é bem pertinente à escola. Acreditamos que pesquisar sobre algo é aumentar suas possibilidades de conhecer, avançar e reinventar. Somente quando realmente sabemos profundamente sobre algo é que temos condições de defendê-lo ou refutá-lo. Não é possível opinar sem aprofundamento. Caso contrário, qualquer assunto que seja não passa de mera informação. Não digo, com isso, que devamos pesquisar sobre tudo; mas tudo aquilo que serve para ampliar nosso conhecimento merece pesquisa. Pesquisar é ir em busca do mesmo assunto, em outras situações de vida, por exemplo. É saber que os assuntos se entrelaçam e criam novas formas, pois alguém resolveu pesquisá-los e desenvolvê-los. É entender que se trata de uma incessante impaciência em querer saber mais sobre alguma coisa. Um incômodo permanente que precisa ser despertado nos alunos e nos filhos. Uma primeira opção é permitir que os filhos pesquisem sobre coisas que lhes chamem a atenção, sobre seus gostos, curiosidades, habilidades, etc. Pesquisar sobre o que gosta é essencial para ser um permanente investigador. Uma boa oportunidade também que se apresenta quase que diariamente em casa é a dos pais contribuírem com essas reflexões junto aos filhos no que diz respeito à pesquisa escolar. Mostrar a importância da pesquisa é fundamental para despertar nos filhos e nos educandos o sentido da pesquisa e a necessidade do espírito pesquisador. Pesquisar em livros é importantíssimo, tanto quanto na Internet. Os livros registram, marcam e iluminam. A Internet atualiza, moderniza a informação e desperta a busca. Todas as fontes são importantes, desde que sejam fiéis. O bom é poder disponibilizar às crianças e jovens o maior número de possibilidades de acesso à informação e ensiná-los que novas elaborações acerca de determinados conhecimentos nascem da pesquisa constante e consciente, sem a intenção de copiar parágrafos inteiros para cumprir números de páginas, mas, sim, de conseguir ressignificar a informação a seu favor, a favor de seu crescimento e do avanço coletivo. Retirado de http://www.aprendebrasil.com.br/articulistas/joseph_bd.asp?codtexto=589

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Aprenda a baixar vídeos do YouTube

Aprenda a baixar vídeos do youtube para o seu computador de forma fácil e rápida.
O primeiro passo neste processo é identificar qual vídeo você quer baixar.

Se você é uma daquelas pessoas “viciadas” no YouTube, deve ter uma lista com todos os seus links favoritos. Escolha um. Depois de selecionar o link do vídeo, copie o endereço.

Se o vídeo está aberto no seu navegador, vá até a barra de endereços e marque a URL completa, incluindo o http://. Use o comando Crtl+C para esta operação.
Feito isso, acesse o site KeepVid e cole o endereço (Crtl+V) no campo indicado.
No menu ao lado, selecione YouTube e, logo em seguida, clique em download. Veja que a lista de sites que oferecem vídeos online é grande e este tutorial serve para todos os serviços
Passados alguns segundos de processamento, o KeepVid apresentará um atalho para baixar o arquivo. Clique em Download Link para trazer o vídeo para o seu computador.
Após o download, localize-o e adicione a extensão FLV (.flv) no final.
O que você acabou de baixar é um arquivo de vídeo para Macromedia Flash. Se o seu navegador padrão for o Firefox, você também pode instalar o VideoDownloader, um add-on que roda no navegador e faz o mesmo trabalho do KeepVid.
O próximo passo é converter o arquivo FLV, que requer um software da Macromedia para rodar, para um formato que funcione na maioria dos players de vídeos, como o MPEG.
Agora, baixe aqui o Batch FLV Converter para seu PC. Este é o programa responsável pela conversão do arquivo FLV para MPEG.
Descompacte o arquivo flvconvert.zip em uma pasta e abra o software clicando em flvconverter.exe.Chegou a hora de converter o arquivo. Clique em Add Files e selecione o vídeo que você baixou do YouTube.
Lembre-se de ter colocado a extensão FLV no final arquivo.
No campo Output Folder, indique o diretório onde será salvo o vídeo. Em Output Optins, selecione MPEG 1 e não altere as outras configurações. Depois disso, clique em Process! Veja a tela do programa abaixo.
Pronto. Seu vídeo já está convertido para MPEG e pode ser exibido em vários players. Inclusive, se você quiser, pode até gravá-los em um DVD para assistir em sua sala de estar.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Riscos e dificuldades da Internet na sala de aula

Cristina Moraes Sleiman* Fala-se muito das contribuições positivas do uso da tecnologia digital em sala de aula. Os professores que já experimentaram, no entanto, percebem logo que há muitas questões a serem resolvidas para tornar a tecnologia uma aliada realmente eficaz na Educação. Há muito o que aprender, e muito o que discutir.
Segurança
Você tem idéia de quais são os riscos envolvidos no uso da Internet?
Sem medidas de prevenção e conscientização, professores e alunos estão expostos a situações inusitadas. Recentemente, nos Estados Unidos, uma professora quase foi condenada a 40 anos de prisão por exibir fotos pornográficas durante uma aula! Na verdade, parece que foi algum fato à revelia da professora que fez com que os computadores dos alunos exibissem conteúdo pornográfico. Em uma escola de Ensino Médio um aluno contou ao seu professor que criou uma comunidade no Orkut com publicações que comprometem a imagem de seus colegas e de outros professores. O professor não soube o que dizer.
Como garantir que os conteúdos acessados na escola são adequados? Como evitar que os alunos publiquem material proibido ou prejudicial? Como impedir invasores nos computadores dos alunos? Como controlar o que o aluno vê? Devemos simplesmente proibir o acesso a determinados conteúdos e atividades ou será mais eficiente mostrar que alguns sites não são confiáveis, que é preciso ver com olhos críticos o conteúdo publicado na Rede, que o que publicamos na Internet pode acarretar riscos e conseqüências legais para a escola e até mesmo para os pais dos alunos? Todas essas perguntas têm respostas, mas não há soluções prontas. Cada escola, cada professor, cada grupo precisa encontrar a saída mais adequada para sua realidade. Todo cuidado é preciso, desde cobrar da instituição recursos de prevenção como antivírus, firewalls e monitoramento de acessos até a conscientização de como deve se comportar o usuário da Internet.
Conhecer a Rede e saber usar A lousa e o giz certamente podem ser um excelente recurso se o professor souber explorar suas possibilidades. Mas não há dúvida de que a Internet, com todo o seu potencial de recursos, pode trazer muito mais benefícios à aprendizagem. No entanto, não há milagre: aqui, novamente é preciso saber usar. A Internet permite a pesquisa, o conhecimento de outras opiniões e o contato com o mundo externo à escola e à comunidade. Além disso, traz a possibilidade de interatividade. Porém, para tirar proveito de todos os seus recursos, é necessário que o professor lance mão, antes de tudo, de sua criatividade, e que esteja disposto a conhecer essa tecnologia. É preciso também que o professor conheça as habilidades dos alunos na Rede e quais são seus interesses. Comece por uma conversa informal para conhecer quais são os interesses dos alunos e o que os atrai para tal. Você já pensou em fazer uma pesquisa em sala de aula para saber o que os alunos andam fazendo na Internet? Veja algumas perguntas que podem ajudar: Quanto tempo você fica on-line? Você usa MSN? Você conhece todos que fazem parte da sua lista de amigos do MSN? Você faz parte do Orkut? De que tipo de comunidade você participa no Orkut? Você utiliza a internet para pesquisa? Como você costuma fazer pesquisa na Internet? Você joga na Internet? Qual tipo de jogo você gosta? Qual o sistema que você utiliza para pesquisa na Internet? Você procura saber se a informação do site acessado é confiável? Com essas informações você tem um bom material para ajudá-lo a orientar seus alunos no bom uso da Internet, podendo planejar assuntos a serem abordados com maior relevância na sua aula. Um debate sobre essas questões pode ser de grande utilidade!
Ensinar o aluno a usar a internet Para que a Internet seja bem aproveitada, ela deve fazer parte de uma ação continuada. Não basta falar sobre isso apenas uma vez. Procure oportunidades, mostre casos práticos, notícias e relembre o assunto sempre que possível. Proponha atividades que envolvam pesquisa ou interatividade, ainda que seja apenas a troca de mensagens entre os alunos. Uma boa forma de preparar seus alunos é trabalhar questões práticas que envolvem suas atividades cotidianas na Internet. Usando sempre a Internet, você vai ajudar seus alunos a aprenderem a usar a Rede com segurança e confiabilidade. Por exemplo, se um professor de Geografia pede uma atividade que envolva pesquisa na Internet, ele pode abordar a questão de quais os indicativos que levam a acreditar que tal site é íntegro e se suas informações são confiáveis. A interatividade também precisa ser praticada para deixar de ser um bicho-de-sete-cabeças. Ela traz riscos e dificuldades que devem ser trabalhados em sala de aula a fim de construir e desenvolver nos educandos as competências necessárias para que possam tomar decisões por si próprios e saber agir diante desses riscos, ou até mesmo após um incidente.
* Advogada e pedagoga, associada à Patrícia Peck Pinheiro Advogados. Mestranda na Escola Politécnica da USP. Membro da Comissão de Desenvolvimento Acadêmico da OAB/SP. Diretora Executiva da APEJ – Associação dos Professores do Ensino Jurídico do Estado de São Paulo. Texto original: Cristina Moraes Sleiman Edição: Equipe EducaRede