Bárbara Oliveira
Os webmails ganharam maturidade, enriqueceram seus recursos, ampliaram suas capacidades e ficaram mais rápidos, mesmo num ambiente online, já que utilizam as vantagens da Web 2.0, desenvolvidos em linguagem AJAX (Asyncronous JavaScript and XML). E melhor, eles estão muito parecidos com o Outlook Express. Quem ganha com isso é o usuário que já pode se valer desses programas online para tirar o melhor proveito de sua caixa postal, filtrando spams, bloqueando remetentes indesejáveis, arrastando e soltando mensagens em pastas diversas, usando o teclado para atalhos, agendando compromissos, etc. Essas tarefas são possíveis mesmo em outro PC, fora de casa ou do escritório.
O novo Yahoo! Mail, tem esse jeitão do Outlook. O usuário nem nota quase a diferença, a não ser pelo fato de que cada ação exige um "carregamento" da página (afinal, este é um programa da Web), mas isso é rápido.
Estão ali todas as abas e funções necessárias a um bom gerenciamento de e-mails: caixas para mover as mensagens, caixa de spam, ações para sinalizar, classificar conteúdos (por data, assunto, tamanho, por anexo, remetente) e adicionar contatos, pastas para assuntos pessoais e profissionais, etc.
Dito assim, parece simples. Na verdade, a criação de regrinhas para a organização da caixa postal, principalmente se ela é usada como ferramenta de trabalho, não é tão complicado como parece, mas exige um pouco de paciência do usuário até ele adotar uma rotina diária. Depois, fica tudo mais fácil para se manter o correio eletrônico bem organizado, mesmo que o usuário receba dezenas de mensagens diariamente.
A melhor dica é a criação de pastas. Algumas pessoas separam essas pastas por remetente, outros por assuntos ou, simplesmente, "para ler". Neste último caso, todas as mensagens importantes e que devem ser lidar ficam ali, e se o usuário não tiver tempo de ler naquele momento que recebe, fará isso mais tarde.
Os e-mails também podem ser separados por remetente: "família", "amigos", "colegas", "clientes", "fornecedores", e assim por diante. Se for por assunto, pode-se separar em caixas "para responder", "assuntos pendentes", "receitas", e tudo o que a necessidade do usuário determinar. Assim, cada correspondência que chega ela é arrastada para sua caixinha. Importante: mantenha somente o essencial, senão não valerá a pena esse tipo de separação.
Os webmails, assim como o Yahoo! já permitem o recurso de arrastar e soltar. Com ele, a caixa de entrada fica mais limpa e provoca menos estresse.
Livrar-se dos spams e dos remetentes 'malas', que só mandam abobrinhas, é outro problema para quem lida com excesso de mensagens. Se a pessoa já sabe reconhecer esses chatos, é fácil criar regras para não perder tempo com eles. O uso de filtro para esse tipo de e-mail indesejado é bastante comum também nos webmails. A classificação é baseada em algum campo da mensagem (por remetente; por assunto, que aparece com freqüência no campo). Usando esses campos para filtrar as correspondências, elas vão cair diretamente nas devidas pastas (tipo "coisas inúteis", "amigos da faculdade", "spams". Dá pra configurar uma proteção anti-spam para eles serem apagados na hora ou serem salvos por uma semana na pasta de e-mails indesejados. As imagens também podem ser bloqueadas se elas chegarem de remetentes "suspeitos".
Um recurso legal do novo Yahoo! para evitar que os spams caiam na caixa postal do usuário é o AddressGuard. É criado um endereço eletrônico descartável só para ele se relacionar com sites e lojas online que exigem um e-mail de cadastro. Assim, se a pessoa começa a receber muitos spams dessas lojas e sites de serviços, ele cancela o endereço.
Listas de discussão também costumam ser uma "roubada", especialmente se o usuário não está mais participando ou perdeu o interesse nelas. Se for este o seu caso, esqueça e retire seu nome do cadastro. O mesmo procedimento é válido para newsletters.
Se um e-mail exigir mais tempo para responder, pode ser um contrato, uma declaração, um currículo, o ideal é agendar isso para fazer depois. Os webmails já dispõem de agenda. No Yahoo!, na aba Opções, as configurações da agenda/calendário podem ser salvas para avisar o usuário sobre o compromisso - via e-mail (um alerta também fica ativo abaixo da caixa de diálogo) ou pelo Messenger, na mesma data em que foi agendado - e com lembretes sistemáticos (com minutos, horas ou dias de antecedência).
A capacidade dos webmails cresceu (alguns oferecem 5GB), e ficou ilimitado no caso do Yahoo! Mail. Portanto, está mais confortável receber fotos, apresentações, vídeos. Mas isso também requer cuidado porque muitas coisas vêm com vírus ou phishing. A regra é válida para tudo. Só abra links ou imagens de fontes confiáveis. Além do mais, serviços de e-mail não são apropriados para armazenarem esses tipos de arquivos, pois ocupam muito espaço no servidor. O ideal é transferi-los para o computador.
*Bárbara Oliveira é repórter de tecnologia e ex-editora de informática do Jornal da Tarde
Espaço informativo de discussão e construção coletiva sobre Tecnologias na Educação.
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
sábado, 17 de novembro de 2007
A importância da tecnologia na Educação
Assistindo o primeiro Fantástico do ano de 2005 algumas perguntas povoaram minha cabeça quando mostraram o que a tecnologia irá fazer por nós daqui a 15 anos....Geladeira que fala? Carro que estaciona sozinho?
As máquinas ficam mais inteligentes, e nós?A utilização dos recursos tecnológicos é um caminho sem volta, às vezes se leva tempo para dominá-los e muitas vezes cometemos vários equívocos.
E as escolas??? Como se preparam para os próximos 15 anos? E nós professores???
As escolas têm equipamentos, mas ainda engatinhamos na maneira de utilizá-los. Para a dominação dessa tecnologia é preciso dispor de algum tempo, o problema é que nesse período de tempo, novas tecnologias serão desenvolvidas, embora a aceleração da produção em informática tenha diminuído consideravelmente. Atenção eu escrevi diminuído e não parado!!!
Fomos criados com medo da tecnologia, ouvindo de nossos pais coisa como “- Não põe a mão no botão...vai quebrar a TV”, sem dúvida à próxima geração de educadores deverá ter mais facilidade com a informática e quem não conseguir, vai ficar à margem dos próprios alunos, uma vez que eles nasceram na era da tecnologia. Com isso se exige do professor uma preparação e atualização com intuito de fornecer as ferramentas para motivar o aluno e ajudá-lo a produzir seu conhecimento. O contato com essas novidades amplia o horizonte dos educadores e acena com novas possibilidades pedagógicas.
A grande revolução que o computador promove é permitir uma educação massificada no sentido de que há muita informação disponível e ao mesmo tempo individualizada. Com o andar dos anos o que vai acontecer é que o ensino não vai mais se reduzir ao livro didático. Os livros estarão melhores e adequados à informática, até mesmo com sugestões de sites e atividades.
As aulas expositivas, o papel, as pesquisas de campo, os trabalhos de laboratórios, as consultas na web são recursos complementares, que devem ser utilizados de maneira integrada e inteligente. Exatamente o oposto do que se faz na educação convencional, que desperdiça o mais precioso de todos os recursos... o PROFESSOR fazendo dele mero fornecedor de informações, quando deveria ser um organizador de situações de aprendizagem.
O profissional em educação não deve pensar que irá perder seu emprego por conta da informática e sim utilizá-la como um meio para melhorar a qualidade de ensino. O papel do profissional em educação é mostrar ao aluno para que serve o conhecimento. Ele precisa enxergar-se, apenas, como uma parte do processo de aprendizado.
O que será daqui a 15 anos??? Eu não sei!! Só sei que, agora, os recursos tecnológicos devem ser utilizados como mais uma ferramenta eficiente na construção de conhecimentos, baseando-se em epistemologias que priorizem a ação do sujeito, como a epistemologia genética de Jean Piaget.
Divina Salvador Silva - Pedagoga - Especializada em Orientação, Supervisão e Administração Escolar; Profª/Coord. de Informática Educacional.e-mail: cred@centrorefeducacional.com.br Disponível emhttp://www.centrorefeducacional.pro.br/importecn.htm
domingo, 4 de novembro de 2007
Vídeos do YouTube no PowerPoint
Mostre um vídeo do YouTube em sua apresentação mesmo se você não tiver acesso à internet
Mesmo se no local onde você irá fazer uma apresentação PowerPoint não tiver internet, é possível explorar a riqueza do conteúdo dos sites de compartilhamento de vídeo, como o YouTube e o Google Video. Veja como fazer isso.
Baixando o vídeo
O jeito mais eficiente de baixar um vídeo da internet é por meio do site http://vixy.net. Basta colocar a URL do filme, escolher para qual extensão o arquivo deve ser convertido e clicar em start.
Para facilitar a compatibilidade Depois de convertido, faça o download do vídeo em uma pasta específica. Se tiver dificuldades em navegar pelo Windows Explorer, salve no Desktop.
Em relação ao tamanho do arquivo, um vídeo de três minutos e meio em .avi fica com 7 MB.
Colocando no PowerPoint
Para colocar no PowerPoint, vá em Inserir, Objeto. Escolha a opção Criar novo, e no menu opte por Windows Media Player. Clique em Ok.
Aparecerá um player do Windows Media Player. Clique com o botão direito sobre ele e, depois, em Propriedades. Aparecerá uma tabela com as características do objeto.
Clique em Personalizados e em “...”. Para preencher o campo Nome do arquivo ou URL, tecle Procurar e escolha o arquivo de vídeo que acabou de baixar. Se quiser transportar em CD ou pendrive, deixe somente o nome do vídeo, sem o caminho C:\Meus documentos\ ...
Em layout de controles, selecione o modo Full Controle, para que você possa parar o vídeo ou ajustar o volume durante a apresentação. Na caixa Opções de Reprodução, você pode escolher se quer que o vídeo comece automaticamente ou somente quando você apertar o Play no controle.
Pronto. O vídeo do YouTube pode ser assistido sem que haja a necessidade de ter uma conexão à internet.
Você pode inserir mais de um vídeo em um mesmo slide e obter um efeito interessante, basta repetir o processo.
retirado de http://pcworld.uol.com.br/dicas/2007/06/01/idgnoticia.2007-06-01.3740804614/
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