segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Cursos em Mídias Digitais para Professores (modalidade EAD)

A Diretoria de Educação a Distância e Tecnologias Educacionais do Instituto Anísio Teixeira – IAT / SEC oferece 500 vagas para curso de formação ligado ao programa “Mídias na Educação”. O curso é destinado a professores da Rede Estadual de Educação e tem o objetivo de fornecer subsídios para que os educadores façam uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação e dos diversos meios, tais como TV e vídeo, informática, rádio e material impresso. “O uso das mídias deve estar integrado ao projeto pedagógico da escola, colaborando para a formação de cidadãos críticos e criativos, capazes de produzir e analisar o material audiovisual”, explica a Coordenadora de Tecnologias Educacionais do IAT, Jaqueline Valladares. Constituído por seis módulos (introdução; TV e vídeo; informática; rádio; material impresso e gestão), o curso será modular, contará com dois encontros presenciais (um no inicio do curso e outro no final) e terá carga horária total de 120 horas. O início das atividades está previsto para o mês de outubro. As inscrições para o programa “Mídias na Educação” devem ser feitas na Internet, no site do IAT: http://www.sec.ba.gov.br/iat ou http://www.sec.ba.gov.br/inscricaoeventos/app/candidatoInscrito.asp?idEvento=4 MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Período de inscrição: 27/08 a 29/08 Pré-requisito: Ser professor da Rede Estadual de ensino, ter conhecimento básico em informática e Internet e dispor de 5 horas de estudo semanal. Carga Horária:120 horasVagas: 500 Fonte da imagem:www.universia.com.br Fonte da Informação: http://www.sec.ba.gov.br/iat.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Crescimento da Educação à Distância

Educação a distância mantém crescimento de 40% ao ano Análise da Associação e-Learning Brasil aponta que investimentos deverão se manter e, até 2010, o setor deverá atingir um volume de R$ 3 bilhões ao ano A educação a distância veio para ficar. Aos que ainda estavam reticentes sobre a evolução desta modalidade de ensino no Brasil, um estudo recente realizado pela Associação e-Learning Brasil não deixa dúvidas: o setor vem se consolidando ano a ano e deve manter taxas de crescimento de 40% ao ano até 2010, quando deve movimentar um volume de R$ 3 bilhões. Para dar uma idéia de evolução, a entidade registrou que, entre 1999 e 2005, os gastos feitos por empresas e escolas envolvendo iniciativas como treinamento de funcionários, cursos rápidos, graduação e pós-graduação somaram R$ 470 milhões. Somente em 2005, foram R$ 168 milhões.Mesmo representando um crescimento considerável – principalmente levando-se em conta uma economia que cresce menos de 5% ao ano –, os números registrados foram considerados conservadores pelo presidente da entidade, Francisco Soeltl. “Estes dados dizem respeito a 71 organizações, que representam apenas 14% do universo que declararam já terem utilizado a educação a distância com uso de tecnologia no Brasil”, explica. Sobre a distribuição dos investimentos, o estudo aponta que os recursos foram dirigidos em grande parte em conteúdo online (48%), serviços e sistemas de gestão (29%) e controle do aprendizado e em salas virtuais (23%). Expansão Além do aumento nos investimentos, outros dados confirmam a forte expansão deste mercado. Números registrados pela Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) apontam, por exemplo, que a expectativa de fornecedores de treinamento, conteúdo, equipamentos e insumos é aumentar o faturamento do setor em 57% este ano, o que representaria um total de R$ 59 milhões. O mesmo levantamento mostra ainda que o Brasil totalizou, em 2006, cerca de 2,3 milhões de alunos no ensino a distância credenciado pelo MEC, em educação corporativa e em projetos nacionais e regionais do Sebrae, por exemplo. Na prática, isso significa que um em cada 80 brasileiros participou de algum curso a distância no ano passado. Outro bom exemplo é que, apenas no ensino credenciado pelo MEC, o número de estudantes cresceu 54% em 2006 e chegou a 778 mil pessoas. Se o calculo incluir apenas alunos de graduação e pós-graduação, o aumento foi de 91%, também em 2006. Tendências Para Soeltl, o crescimento é natural. “O e-learning abre portas para que mais gente faça cursos e, assim, o custo cai. Outro ponto importante é o aumento de vendas, já que as empresas capacitam mais rápido seus vendedores, no caso de treinamento corporativo”, afirma. Segundo outro especialista no assunto, Waldomiro Loyolla, diretor científico da Abed, o crescimento da educação a distância ocorre também por ser uma tendência relativamente nova no País, que democratiza o acesso de mais alunos ao ensino. Ele ressalta, porém, que o conceito nem sempre significa economia para empresas e escolas. “Isso é um mito. É mais barato quando há larga escala. Caso contrário, é mais ou menos a mesma coisa que o método presencial e, para pequenas turmas, pode ser até mais caro.” Governo investe Comprovando os dados levantados pela Abed e pela e-Learning Brasil, diversas iniciativas têm recebido apoio do governo federal. A segunda leva de DVDs do programa TV Escola, por exemplo, já está disponível na internet, no portal Domínio Público - biblioteca virtual disponível aos usuários da internet. São mais de 150 horas de programação educativa com conteúdo de diversas disciplinas, produzido pela TV Escola para uso de professores de todo o País. Para assistir ou copiar, basta acessar o o site, filtrar a pesquisa e selecionar o programa desejado. O material, que está sendo distribuído para 75 mil escolas, atende a 12 disciplinas e o conteúdo do programa "Salto para o Futuro" e "Sala do Professor", todos com objetico de possibilitar a formação continuada de professores do ensino fundamental e médio. Os demais títulos estão divididos nas disciplinas artes, ciências, educação física, escola/educação, ética, história, língua portuguesa, matemática, meio ambiente, pluralidade cultural, saúde e literatura.O MEC também possibilita o acesso aos programas educativos por meio do projeto DVD Escola, que beneficia 50 mil escolas públicas de ensino básico em todo o País. As escolas participantes foram equipadas com um aparelho de reprodução de DVD e a primeira caixa do programa, com 50 mídias e, aproximadamente, 150 horas de programação. Com o lançamento da segunda caixa de DVDs, além de atender novas escolas, a ação do governo federal alcançará os 375 Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs) cadastrados pela Secretaria de Educação a distância, que receberão aparelhos de DVD para atuar como pólos de difusão e atualização permanente das novas programações da TV Escola. O MEC também anunciou que montará 297 pólos de capacitação para atender a 60 mil professores de nível básico, já no segundo semestre. De acordo com o Conselho Nacional de Educação (CNE), o país tem um déficit de 240 mil educadores. Os pólos, criados a partir de parcerias com municípios e universidades, oferecerão aulas presenciais e a distância, com o apoio de coordenadores. Responsável pela criação dos pólos, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) já trabalha com a formação de pesquisadores e docentes do ensino superior. E passará a gerir o programa Universidade Aberta do Brasil, criado em 2005 na Secretaria de Educação a Distância do ministério. De acordo com o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, os cursos serão um complemento para a formação do professor. A prioridade, explicou, é para as disciplinas de matemática, química, física e biologia. As propostas estão na Lei nº 11.502, sancionada no último dia 12 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.De acordo com a assessoria de comunicação do ministério, a lei prevê ainda que os participantes de cursos de capacitação para o exercício das funções de formadores, preparadores e supervisores deverão ter, no mínimo, nível superior, experiência de um ano no magistério ou estar vinculados a cursos de mestrado ou doutorado. Fonte. http://www.educlique.com.br/EAD/

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Desconectados (reportagem da revista VEJA)

Sem supervisão, computadores nas escolas brasileiras mais distraem do que ensinam
Camila Antunes O computador é uma poderosa ferramenta do aprendizado. Por meio dele, os estudantes podem ingressar em redes virtuais, compartilhar projetos de pesquisa e acessar gigantescos bancos de dados. No entanto, não é o que tem ocorrido no Brasil. Uma pesquisa do Ministério da Educação (MEC) permite afirmar que o aparecimento de novos laboratórios de computadores nas escolas brasileiras fez o ensino piorar. Segundo a pesquisa, estudantes que usam computadores nas escolas estão seis meses atrasados nas matérias curriculares em relação aos alunos sem acesso ao equipamento. Para chegarem a tais conclusões, os especialistas reuniram as notas dos estudantes nas três últimas edições do Saeb, prova aplicada pelo MEC para aferir a qualidade do ensino básico. Por meio de recursos estatísticos, eles conseguiram medir o grau de influência do computador sobre o desempenho dos alunos com acesso ao aparelho – 38% das escolas públicas já têm PCs instalados.
Outras pesquisas já haviam mostrado que os computadores têm contribuído pouco (ou nada) para a excelência nas escolas brasileiras. Até esse momento, no entanto, nenhuma delas havia traçado um retrato tão negativo. Analisa a especialista Fabiana de Felício, autora do estudo: "Sem a supervisão dos professores, as crianças perdem tempo em frente ao computador com atividades sem nenhuma relevância para o ensino". Leia-se: jogos e bate-papos virtuais. Países onde os estudantes cultivam o hábito de usar o computador na escola têm uma lição elementar a ensinar ao Brasil. Tais projetos só foram adiante com sucesso porque os professores receberam treinamento para fazer uso dos PCs para fins pedagógicos. No Chile, é o caso de 80% dos docentes. No Canadá, as escolas contratam ainda especialistas encarregados de organizar bibliotecas de softwares e orientar os professores sobre como aplicá-los em sala de aula. As escolas brasileiras estão a anos-luz dessa realidade. "Aqui os professores mal sabem ligar o computador", resume Roseli Lopes, coordenadora no Núcleo de Sistemas Integrados da Universidade de São Paulo (USP). Ela é uma das responsáveis pela implantação de um programa do governo federal cujo objetivo é distribuir laptops aos 30 milhões de estudantes da rede pública. Proporcionar às crianças pobres acesso ao computador é um fato positivo, e ninguém discorda disso. Mas não basta jogar os aparelhos dentro das salas de aula para que eles produzam milagres. É preciso treinar os professores, adaptar os aparelhos a projetos pedagógicos e supervisionar seu uso pelos estudantes. Numa visita à escola pública Ernani Silva Bruno, de São Paulo, uma das cinco no país que servem de piloto ao projeto, tem-se uma idéia mais realista das dificuldades à vista. Enquanto uma professora quer saber como aciona a letra maiúscula no teclado do laptop, a estudante Giovana Gomes, de 11 anos, expressa sua ambição em relação à nova máquina: "Vou poder brincar no site da Barbie e jogar games na escola". Sem supervisão, Giovana e seus colegas não irão longe.
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quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Professores, excluídos digitais

Marta Vanelli*

Em pleno século 21, com os computadores invadindo as empresas, as indústrias, órgãos públicos e até os lares, os/as professores/as, que são responsáveis pela informação e formação do indivíduo, estão longe do contato com essa tecnologia. Pelo menos é o que diz a pesquisa da Unesco "O Perfil dos Professores Brasileiros: o que fazem, o que pensam e o que almejam", realizada recentemente e divulgada amplamente pela imprensa nacional e estadual.

Entre todos os docentes brasileiros, 58,4% jamais navegaram pela Internet e 59,6% nunca usaram e-mail, sendo que entre os que ganham de dois a cinco salários mínimos, 77% não têm computador em casa. Não é para menos, já que os salários não permitem essa aquisição. mesma pesquisa constatou que um/a em cada três professores/as brasileiros/as é pobre.

Na Região Sul, apenas 27,8% dos/as professores/as das quatro redes de ensino federal: estadual, municipal e privada - recebem acima dez salários mínimos (R$ 2.400,00). E quem puxa esse índice para baixo é a rede estadual de Santa Catarina, que paga o pior salário da região: R$ 359,46 contra R$ 455,28 no Rio Grande do Sul e R$ 721,00 no Paraná. Além disso, a maioria dos municípios catarinenses paga melhores salários que o Estado, como é o caso de Jaraguá do Sul, que paga um piso de R$ 1.139,00; Chapecó, R$ 828,50; Blumenau, R$ 726,83; Joinville, R$ 711,16; entre outros.

Apesar de se declararem pobres, a maior parte dos/as docentes brasileiros/as não acredita no ensino público e preferem colocar seus filhos em escolas particulares. E, quando se fala, em educador/a, é normal pensar naquela pessoa culta, que costuma ler bastante, ir ao cinema, ao teatro, ao museu, conhecer lugares diferentes, outras línguas, etc.

Mas essa não é a realidade no Brasil, segundo a pesquisa da UNESCO. Só para se ter uma idéia, 29% dos/as professores/as brasileiros/as nunca foram ao cinema; 17,4% nunca assistiram a uma peça teatro; e 14,8% jamais visitaram algum museu.

Além disso, apenas 23,5% lêem jornal uma ou duas vezes por semana, 9,5% a cada 15 dias e 3,7% nunca lêem. Essa realidade causa um impacto muito grande sobre a qualidade da educação.

A principal fonte de informação dos/as docentes brasileiros/as é a TV, que é assistida diariamente por 74,3% dos/as educadores/as. O rádio vem em segundo lugar, com 52%. Essa situação, só fortalece o que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (SINTE/SC) vem reivindicando ao longo de sua história de lutas: a valorização do/a professor/a, com salários mais dignos, formação adequada, melhores condições de trabalho e um plano de carreira, cargos e salários que contemple as necessidades da categoria.

* Secretária de Políticas Educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação (CNTE )e presidente do Sindicato dos Trabalhadores em educação de Santa Catarina (Sinte-SC) Retirado de http://www.portaldoprofessor.inep.gov.br/

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

10 coisas para melhorar a segurança das crianças na Internet

A Internet pode ser um lugar excepcional para que as crianças aprendam, conversem com os amigos da escola e simplesmente relaxem e explorem. Mas, da mesma forma que a Web pode ser útil, ela pode ser um perigo para as crianças. Antes de deixar que seu filho se conecte, certifique-se de estabelecer um conjunto de regras que todos possam aceitar.Se você não sabe por onde começar, a seguir oferecemos algumas idéias que você pode comentar com eles para ensiná-los a utilizar a Internet de forma segura. Estimule seus filhos a compartilhar as experiências da Internet deles COM VOCÊ. Desfrute da Internet com seus filhos. Conhecer a Internet é a melhor forma de ajudar seu filho a evitar suas perigosas armadilhas. Seu filho respeitará conselhos dados com conhecimento de causa, mas os rejeitará se ele perceber que você não conhece o assunto. Ensine seus filhos a confiar em seus instintos. Se algo on-line os deixa nervosos, eles devem dizer isso a você. Se seus filhos visitam salas de bate-papo, utilizam programas de mensagem instantânea, jogos on-line ou outras atividades na Internet que solicitam login e senhas para identificação, ajude-os a escolhê-lo e certifique-se de que ele não revele nenhuma informação pessoal. Insista para que seus filhos nunca divulguem seu endereço, número de telefone, escola onde estudam ou qualquer outra informação pessoal. Ensine seus filhos a diferença do que é bom e do que é ruim na Internet e compare com situações do mundo real. Mostre aos seus filhos como respeitar os demais, on-line. Certifique-se de que eles saibam que as regras de bom comportamento não mudam somente porque estão em uma máquina. Insista para que eles respeitem a propriedade dos outros que estão on-line. Explique que realizar cópias ilegais do trabalho de outras pessoas (música, vídeos, jogos e outros programas) é roubo. Diga aos seus filhos que eles nunca devem marcar um encontro pessoal com amigos virtuais. Explique que os amigos on-line podem não ser quem dizem que são. Ensine a eles que nem tudo o que lêem e vêem on-line é verdade. Estimule-os a perguntarem se não estão seguros. Controle a atividade on-line dos seus filhos com software de Internet avançado. A proteção infantil pode filtrar conteúdo prejudicial, supervisionar os sites que seu filho visita e averiguar o que ele faz neles.
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